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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Armadores de pesca de Bragança no estado do Pará esperam ansiosos pelo inicio de suas atividades no mar!

Os armadores de pesca do município de Bragança no estado do Pará esperam ansiosos pelo inicio de suas atividades no mar. Com o fim do período do defeso do *pargo que termina neste sábado, dia 30/04, e que teve inicio em dezembro de 2010, para garantir a reprodução da espécie, agora poderão colocar suas embarcações na água e com isso movimentar a economia do município. Pois, esse setor junto com a pesca artesanal é base da economia da região bragantina. Pelo tamanho da frota, preço do pescado e produção por barco, é correto afirmar que o *pargo/Vermelho e seus parentes (Lutjanidae) movimenta uma cifra de mais 16 milhões na região.
Durante os cinco meses de proibição da pesca do pargo, o IBAMA apreendeu 3.220 quilos de pargo vendidos ilegalmente no Ceará. Ao todo, foram oito apreensões em comércios dos municípios de Acaraú, Camocim e Fortaleza. A multa para esse tipo de crime varia entre R$ 700 e R$ 100 mil.
Durante o período de cinco meses de defeso a fiscalização é realizada pelo IBAMA, Polícia Rodoviária Federal, órgãos ambientais municipais e tem ainda o apoio da população, que denuncia a prática desses crimes, e conta também com esse blog que está diretamente ligado a ONGs e outras entidades de preservação e manutenção dos recursos pesqueiros da Amazônia.
Eu acredito que é de conhecimento dos órgãos a pesca ilegal na Costa Atlântica Pará/Amapá. Muitos empresários do setor não respeitam as normas legais, como o tamanho do peixe pescado e a venda da produção livremente no mercado Surinamês, causando assim prejuízos irreparáveis ao meio ambiente, e na economia da indústria pesqueira brasileira, especialmente a indústria paraense. 
Fica aqui meu apoio a todos os Armadores de pesca de Bragança e região que realizam suas atividades com responsabilidade e respeito ao meio ambiente. Também desejo uma boa pescaria e um retorno feliz do mar. E, se precisar estarei à disposição desse importante setor da economia bragantina.
·    *Para efeito de informação deixo aqui algumas orientações, o Vermelho (Lutjanus purpureus), na região costumou-se chamar esse peixe de pargo, na verdade o *pargo verdadeiro é Pagrus pagrus da família Sparidae. Portanto, a frota é direcionada para a pesca do vermelho que tem como parente (mesmo gênero): a cioba; o dentão, o caranho, a caranha, a bauna e a mulata.
Nadson oliveira
Imagem e Texto: Nadson Oliveira (direitos reservados)

2 comentários:

  1. Sugestão para aproveitar a fauna acompanhante das seguintes espécies: Pargo"Lutijanus purpureus" Piramutaba"Brachyblatystoma vaillantii" Camarão rosa"Farfantepeneaus subtilis" Criacão de acordo de pesca e associações e cooperativas.(escreve,walfred amin).

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  2. Olá Walfred, os acordos de pesca no estuário, litoral e mar territorial são bastante complexos e nunca ouvir falar em resultados positivos, pois, a maioria das espécies fazem migrações, seja para reprodução, alimentação ou puramente genético e isso dificulta o controle da pesca pelas comunidades vizinhas. Acordo de pesca é uma boa sugestão em água continental e isso já vem sendo feito desde 1998 principalmente na região de Santarém nas áreas de várzeas e lagos, e eu tive a oportunidade de ver na prática que realmente dá certo. Quanto a fauna acompanhante dos arrasto de Piramutaba e Camarão, quero te dizer que a situação já foi pior, as indústrias do parque de Icoaraci irresponsavelmente faziam arrastos bem próximo das praias e usavam malhas finas e descartavam a fauna acompanhante dentro de sacos de fibras para afundarem. Só pra vc ter uma ideia na década de 90 na contra costa da Ilha do Marajó, bem proximo da ilha do machado e machadinho, um arrasto de trilheiras para capturar 5 toneladas de Piramutaba, estes barcos descartavam até 20 toneladas de fauna acompanhante e na pesca do camarão no Estado do Amapá não era muito diferenteas vezes o crime era maior, sem contar que eles nunca respeitaram o numero máximo de barcos permitidos por lei para a captura de piramutaba e somente depois de 30 anos de arrasto que o governo decidiu criar um período de defeso para a piramutaba, infelizmente. Quanto à cooperativa no litoral norte do Brasil, não conheço nenhuma que foi pra frente!
    Clica no link abaixo e Leia esta reportagem (entrevista) para ficar mais por dentro e obrigado por acessar o blog e pela sugestão:
    http://201.59.48.71/oliberal/arquivo/noticia/atualidade/n30092003default1.asp

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