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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

domingo, 10 de abril de 2011

CRIMES AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA



Marcelo Szpilman*
Nadson Olveira
Com relação à pesca ilegal e predatória dos botos no Pará, assunto abordado pelo artigo O Massacre dos Botos no Amapá, recém divulgado (revista veja), recebi alguns e-mails com informações pertinentes que devem ser compartilhadas. Por isso, o faço tecendo alguns comentários.
Recebi um e-mail do Sr. Nadson Silva Oliveira, técnico em pesca e Aquicultura e coordenador da EMATER no município de Itupiranga-Pará, reportando que as carnes de botos e jacarés são utilizadas como isca na captura de Bagres (dourada, Piracatinga, Piramutaba e Piraíba) nos municípios de Tabatinga, São Paulo de Olivença, Jutaí e Fonte Boa no alto Solimões. E mais, na região do estuário e do litoral, principalmente na região do salgado, no Estado do Pará e Amapá, para capturar cações e meros (peixes protegidos, cuja pesca está proibida), além do boto, utilizam a carne de aves silvestres. Ou seja, são crimes ambientais cada vez mais comuns na Amazônia.
A cadeia "produtiva" do tráfico atropela os seres vivos para obter seu resultado a qualquer custo: os botos são pescados ilegalmente para servir de isca para a captura dos tubarões que, por sua vez, têm suas nadadeiras extirpadas através da prática criminosa e ilegal do finning para atender ao comécio ilegal das barbatanas para o mercado chinês.
*Marcelo Szpilman, Biólogo Marinho formado pela UFRJ, com Pós-Graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor do livro GUIA AQUALUNG DE PEIXES, editado em 1991, de sua versão ampliada em inglês AQUALUNG GUIDE TO FISHES, editado em 1992, do livro SERES MARINHOS PERIGOSOS, editado em 1998/99, do livro PEIXES MARINHOS DO BRASIL, editado em 2000/01, do livro TUBARÕES NO BRASIL, editado em 2004, e de várias matérias e artigos sobre a natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas e jornais e no Informativo do Instituto. Atualmente, Marcelo Szpilman é diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Editor e Redator do Informativo do citado Instituto, diretor do Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA) e membro da Comissão Científica Nacional (COCIEN) da Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos (CBPDS).


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