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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Agora você pode acompanhar em tempo real a concentração de CO2 no planeta através do blog


O Relógio Carbônico tem o objetivo de mostrar o incremento do CO2 na atmosfera a cada instante, apresentando em tempo real uma estimativa da concentração do gás atmosfera. Para funcionar, o Relógio Carbônico utiliza os dados gerados pelo Laboratório de Monitoramento e Diagnóstico do Clima, localizado a 3500 metros de altitude no observatório de Mauna Loa, no Havaí.
O laboratório é considerado um dos mais confiáveis do mundo para esse tipo de avaliação, uma vez que ar coletado não sofre a influência de nenhuma fonte evidente de poluição industrial ou outra fonte natural de absorção de CO2, como uma floresta. Além disso,o laboratório possui a maior série histórica de amostragens, com dados coletados desde 1955.
Os valores exibidos são uma projeção baseada nos últimos dois meses e descartam as variações sazonais causadas por alterações na taxa de absorção do poluente por plantas e oceanos ao longo dos anos.
Dióxido Carbônico
Descoberto em 1754 pelo escocês Joseph Black, o dióxido de carbono é um gás fundamental para a manutenção da vida no planeta. Sem ele, plantas e outros organismos não realizariam o processo da fotossíntese, que transforma a energia solar em energia química. Este processo é uma das fases do chamado ciclo do carbono, vital para a manutenção dos seres vivos.
Entre os séculos 18 e 19, o nível do dióxido de carbono presente na atmosfera era de aproximadamente 280 ppm (partes por milhão), mas após a Revolução Industrial, no final do século 19, esse valor não parou mais de crescer e atualmente já atinge quase 390 ppm, um aumento de 39%.
Devido ao aumento da temperatura do planeta nos últimos 100 anos, diversos cientistas associaram o fenômeno ao incremento da concentração de CO2 e hoje o gás é considerado o maior vilão responsável pelo Aquecimento Global, junto ao metano, ozônio e CFCs.
Tendências
O excesso de dióxido de carbono presente na atmosfera é resultado direto da queima de combustíveis fósseis, especialmente pelo o setor industrial e de transporte. Além disso, reservatórios naturais de carbono também estão sendo afetados pela presença do Homem. O solo e os oceanos possuem gigantescas reservas de CO2 muito superiores à da atmosfera e alterações nesses sistemas podem representar importantes fontes de transferência do gás para a atmosfera.
Um estudo publicado pela revista britânica Nature afirma que somente uma revolução no uso da energia poderá evitar uma catástrofe devido ao aquecimento global. Segundo o estudo, mantendo o atual ritmo de emissão de carbono a elevação da temperatura na Terra ultrapassará com facilidade a meta de 2 graus Celsius prevista para o final do século.
Níveis de concentração
A maior parte dos estudos atuais mostra que se os esforços para se conter as emissões não forem ampliados, até o final do século a concentração de dióxido de carbono na atmosfera atingirá 760 ppm, o dobro da atual. Algumas estimativas mostram que na metade do século 21 a concentração será de 500 ppm.
De acordo com os cientistas, para que a temperatura não ultrapasse a marca de 2 graus Celsius até o final do século, é necessário que a quantidade de CO2 emitida não ultrapasse 1000 gigatoneladas até o ano de 2050.
Considerando-se que apenas nos primeiros sete anos do século 21 a humanidade já emitiu aproximadamente 250 gigatoneladas, estima-se que até 2050 a quantidade emitida ficará em torno de 1750 gigatoneladas, quase o dobro do limite.


Texto: Apolo11.com (na integra)
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