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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cavalhada Bragantina: a valorização da cultura e dos costumes locais em alta.


As cavalhadas acontecem nas festividades rurais do município de Bragança, há décadas, principalmente nas regiões dos campos alagados, onde o equino foi o único meio de transporte durante centenas de anos. Visam atingir a disputa sadia entre amigos e produtores rurais e a valorização da cultura e costumes locais em consonância com a conservação dos recursos naturais. Mas a cavalhada que a Igreja promoveu no período medieval, foi a luta entre cristãos e mouros, dramatizadas com grandes festejos e difundidas entre os senhores das terras, os grandes fazendeiros, que apresentavam os animais enfeitados, numa festa de sedas e veludos. No Brasil, registram-se desde o século XVII.

Apesar de o baixo poder econômico dos cavaleiros Bragantinos, ainda se ver o entusiasmo com a exibição de seus animais bem nutridos e enfeitados para o público presente. As cavalhadas que se rea­lizam em Bragança no estado do Pará nem sempre se ajustam às regras da cavalaria clássica. Variam muito, dependendo das regiões, quanto ao estilo, número de participantes e trajes. Contudo, os tradicionais personagens que são os agricultores, pequenos pecuaristas e simpatizantes urbanos nunca faltam e sempre aparecem em grande estilo, acompanhados de seus familiares. Sua apresentação é comum durante o círio de Nossa Senhora de Nazaré, São Benedito e outras festas oficiais e religiosas que acontecem na região e sempre finalizam em uma grande festa de confraternização regada com muito churrasco e bebidas.
A cavalhada começa com a "retirada das argolas". É colocada uma argolinha numa trave ou poste. Os cavaleiros devem retirar a argolinha com a ponta de uma lança ou um pequeno pedaço de madeira, no momento em que o cavalo passar a galope embaixo do poste. Atualmente esse ato cultural vem ganhando a simpatia da população urbana do município, e a exemplo disso, no dia 13/11/2011 aconteceu à primeira cavalhada realizada no bairro do Perpéttuo Socorro nas proximidades da mata do lobão sede do município. E teve como anfitrião o jovem Ivamarildo Ferreira Costa, mas conhecido como Chapeuzinho de Couro, um verdadeiro apaixonado pela cultura do homem do campo que está presente em todos os eventos da região bragantina. E no final confraternizou com os familiares, amigos e patrocinadores com muito churrasco, bebidas e musica ao vivo na própria residência.
Não devemos esquecer que ao contrário da cavalhada, a CALVAGADA é apenas um passeio realizado por um grupo de amigos de cavaleiros. Uma cavalgada pode ser realizada por motivos religiosos, ecológicos, cívicos ou para simples diversão, esse hábito é realizado por pessoas em todo o mundo.

Texto: Nadson Oliveira
Fotos: Tatiane baldez e Paulo Santos

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