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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Semana nacional do meio ambiente é balela para Pescadores Artesanais da Amazônia.

APESAR DO GRANDE POTENCIAL ECONÔMICO A PESCA ARTESANAL DA AMAZÔNIA NUNCA FOI CONTEMPLADA COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS LOCALIZADAS NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE.


A Região Amazônica por apresentar a maior bacia hidrográfica do mundo, aproximadamente sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais cerca de quatro milhões estão em terras brasileiras e uma extensa área costeira, os mares e rios acabam representando uma das mais importantes fontes de alimento e emprego para a população da região norte do Brasil. Mesmo assim nunca se ver ações de educação e sensibilização ambiental pertinente às atividades pesqueiras artesanais na tão esperada Semana Nacional do Meio Ambiente.

A produção da atividade pesqueira artesanal da Amazônia abastece o mercado local, regional, nacional e internacional. Destaca-se também pelo grande número de trabalhadores que emprega. Mais de 250 mil pescadores, somente nos Estados do Amapá, Amazonas e Pará, sem considerar os que pescam para segurança alimentar de suas famílias (subsistência). Também absorve boa parcela da mão-de-obra não qualificada para o mercado formal do meio urbano. Além de aspirar esses trabalhadores que desenvolvem atividades como, carregadores, sacoleiros, verdureiros e peixeiros. Também mantêm profissionais que indiretamente estão ligados a esse setor: balanceiros, caminhoneiros, vendedores de lojas de ferragens, motores, mecânicos, funcionários de fábricas de gelo e de apetrechos de pesca, carpinteiros navais, entre outros.

Historicamente a pesca tem sido de fundamental importância para a economia da região norte do país. Sendo assim, as questões relacionadas aos recursos pesqueiros assumem fundamental importância para o homem Amazônico. O Pescador Artesanal tem total dependência dos recursos existente na natureza, acontece que o livre acesso aos recursos naturais por toda população tem colocado em risco a manutenção desses trabalhadores que sempre foram marginalizados e tiveram ao longo do tempo pouca importância para o Estado. Atualmente, o que ainda assegura essa população são as aposentadorias e os seguros desempregos que recebem do governo no período de defeso determinados para os rios da Amazônia. As políticas públicas que tanto se fala pouco e quase nenhum resultado se obtiveram, na verdade, sempre serviu para alguns “representantes” se promoverem politicamente. Esta é a verdade!

Ironicamente esta atividade extrativista de grande expressão econômica e social, nunca teve apoio público para ser feito de forma sustentada, respeitando regras biológicas, naturais e a promoção e proteção do pescador. Entretanto, a preocupação com o controle e a reposição dos estoques foi o que menos importou para o poder publico e para os empresários do setor. É certo afirmar que o único pensamento que circunda a mente de muitos Pescadores Artesanais da Amazônia, é a incerteza de dias melhores.


Texto e imagem: Nadson Oliveira (direitos reservados).

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