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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ARAGUAIA_TOCANTINS


PESC A ARTESANAL


                     Bacia Hidrográfica do Tocantins abrange os estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e o Distrito Federal. Grande parte situa-se na região Centro-Oeste, desde as nascentes dos rios Araguaia e Tocantins até a sua confluência, e daí, para jusante, adentra na Região Norte pelo Estado do Pará, nas proximidades do município de Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia, próximo do famoso Bico do Papagaio, até a sua foz no rio Pará. Seus principais tributários são, Araguaia e Itacaiúnas, também considerados grandes pólos da pesca esportiva e comercial.
A construção da barragem da UHE de Tucuruí entre o médio e baixo Tocantins provocou uma grande mudança na vida aquática desse imenso pesqueiro. Provavelmente, a mais profunda modificação ambiental já vista nos rios da Amazônia. Quem ficou a montante, perdeu espécie que faziam migrações rio acima como, dourada e filhote, porém, foram contemplados pela abundância de espécies como, Curimatá, Mapará, Jaraqui, Caranha e Tucunaré, que se reproduziram e  espalharam-se pelo imenso lago formado pela barragem, uma área de 3.000 km² (ELETRONORTE). Responsável pela formação do maior lago artificial do País. Tornando os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Jacundá, Itupiranga e Marabá como a mais nova área de pesca da Amazônia sejam de caráter comercial como esportiva. Enquanto que os municípios à jusante como, Baião, Mocajuba, Cametá, Limoeiro do Ajuru e Abaetetuba, deixaram de ter em suas redes e anzóis os peixes  que desciam no verão, depois das longas migrações para procriação e engorda no início do inverno amazônico.
Cerca de 70% da produção de pescado, do trecho entre a barragem e o município de Marabá, no estado do Pará é destinado ao mercado maranhense.

A pesca que acontece no baixo Araguaia, na divisa entre o Pará e o Estado do Tocantins, é semelhante em quase todos os aspectos do baixo e médio rio Tocantins: espécies, embarcações, apetrechos e modo de comercialização. Também tem potencialidade para a pesca esportiva, já sendo realizados vários torneios de pesca nos municípios que margeiam esse rio, tanto no Estado do Pará e como no Tocantins.
As principais espécies comerciais de região são: Acará, Acari, Branquinha, Caranha, Curimatá, Jaraqui, Mapará, Cachorra, Jaú, Pacu, Pirarara, Pescada Branca, Surubim, Tambaqui, Tucunaré.

Texto e Imagem: Nadson Silva Oliveira  (direitos reservados/resumo do texto principal)

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