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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PIRARUCU


PIRARUCU
Arapaima gigas

 
É um peixe ictiófago (piscívoro) que nada lentamente, de fácil captura, pois, precisa subir até a superfície para respirar. A pesca do Pirarucu é realizada nos lagos do rio Amazonas, Solimões e seus afluentes. No Pará encontra-se nas vastas áreas alagáveis e lagos da região de Santarém, arquipélago da ilha do Marajó e baixo Tocantins. Pode ser encontrado em  países vizinhos como, Peru e Colômbia.

Assim como bacalhau representa o rei dos peixes salgados nos países do atlântico norte, pois, o nosso pirarucu é o legitimo representante dos peixes conservados do norte do Brasil. Tem o sabor marcante e pouca espinha, geralmente é consumido acompanhado de açaí. Pelo grande declínio da produção proveniente da pesca extrativa, fez-se necessário o cultivo dessa espécie em cativeiro. Ultimamente vem sendo bastante utilizado na piscicultura, inclusive no estado de São Paulo, que vem obtendo resultados satisfatórios.

O Pirarucu, por estar ameaçado de extinção, sua captura deveria está sendo controlada para evitar a comercialização clandestina, principalmente nos lagos da bacia do Tocantins. Entretanto a diminuição dos estoques dessa espécie, também está ligados a outros fatores como: sua complexa reprodução, que depende da formação de casais, ninhos escavados no fundo do lago e  proteção dos filhotes até os primeiros três meses de vida.
Na captura desse peixe, geralmente o pescador arpoa o macho, sabendo que a fêmea não abandonará animal morto, espera ansioso para novamente, sem erro, arpoar a fêmea, deixando os filhotes à mercê das presas de outros peixes carnívoros. Apesar de todos os males que afligem esta espécie, ela ainda é uma importante fonte de renda para muitos pescadores artesanais do Estado do Amazonas e Pará, principalmente na região de Tefé (Baixo Solimões),onde o manejo correto vendo sendo feito a vários anos.



Texto: Nadson Oliveira (parte de texto/direitos reservados)
Imagem: Jimmi Christian

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