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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

sábado, 9 de abril de 2011

A PESCA ARTESANAL NO RIO TOCANTINS / Nos Limites de Itupiranga





Com a queda da produção de castanha do Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K), do declínio da pesca nos rios Pindaré e Mearim no estado do Maranhão e o desemprego nos centros urbanos, aumentou a atividade pesqueira no rio Tocantins nos Municípios de Marabá, Itupiranga e Nova Ipixuna, o que acarretou na criação de expectativas para as comunidades tradicionais ribeirinhas da região. Isso alterou o comportamento dos pescadores nativos que pescava somente para o sustento da família e passa agora a exercer a pesca como atividade comercial e ainda depende muitas das vezes da agricultura de subsistência e outras fontes de rendas obtidas através da venda da força de trabalho. Essa mudança de atividade é resultado também, da construção da UHE de Tucuruí na década de 80, da pesca esportiva ilegal e da pesca comercial predatória. Isso fez com que aumentasse a pressão em cima de poucas espécies e locais de reprodução, como lagos e, consequentemente na diminuição dos estoques pesqueiros. O Pescador Artesanal tem total dependência dos recursos existente na natureza, acontece que o livre acesso aos recursos naturais por toda população tem colocado em risco a manutenção desses trabalhadores que sempre foram marginalizados e tiveram ao longo do tempo pouca importância para o Estado. As políticas públicas que tanto se falam, pouco e quase nenhum resultados obtiveram. Na verdade, sempre serviu para alguns “representantes” se promoverem politicamente.




Texto e imagem: Nadson Oliveira

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