Com a queda da produção de castanha do Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K), do declínio da pesca nos rios Pindaré e Mearim no estado do Maranhão e o desemprego nos centros urbanos, aumentou a atividade pesqueira no rio Tocantins nos Municípios de Marabá, Itupiranga e Nova Ipixuna, o que acarretou na criação de expectativas para as comunidades tradicionais ribeirinhas da região. Isso alterou o comportamento dos pescadores nativos que pescava somente para o sustento da família e passa agora a exercer a pesca como atividade comercial e ainda depende muitas das vezes da agricultura de subsistência e outras fontes de rendas obtidas através da venda da força de trabalho. Essa mudança de atividade é resultado também, da construção da UHE de Tucuruí na década de 80, da pesca esportiva ilegal e da pesca comercial predatória. Isso fez com que aumentasse a pressão em cima de poucas espécies e locais de reprodução, como lagos e, consequentemente na diminuição dos estoques pesqueiros. O Pescador Artesanal tem total dependência dos recursos existente na natureza, acontece que o livre acesso aos recursos naturais por toda população tem colocado em risco a manutenção desses trabalhadores que sempre foram marginalizados e tiveram ao longo do tempo pouca importância para o Estado. As políticas públicas que tanto se falam, pouco e quase nenhum resultados obtiveram. Na verdade, sempre serviu para alguns “representantes” se promoverem politicamente.
Texto e imagem: Nadson Oliveira
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