ICTIO_FAUNA
A água do Rio
Amazonas é de fundamental importância para um dos maiores habitat de vida
aquática do mundo. Nos principais
afluentes, Juruá, Negro, Madeira, Purus, Trombetas, Tapajós e Xingu, deságuam
centenas de tributários que são abastecidos por chuvas diárias, através de
cursos d´agua e canais fluviais, formando o maior rio do mundo em vazão e agora
em extensão.
Esse rio nasce nas
cordilheiras dos Andes no Peru, com o nome de Vilcanota e quando adentra na
Amazônia brasileira, recebe o nome de Solimões, até o encontro com o rio Negro,
na cidade de Manaus. Daí para baixo recebe o nome de Amazonas. Percorrem cerca
de 7.000 km para formar o estuário mais rico em nutrientes do Brasil.
Basta um lance de uma pequena tarrafa ou rede
malhadeira, para nos dar uma idéia da abundância de peixes que ainda existe
nesse rio. Há mais de 2.000 espécies conhecidas e acredita-se que existam mais
de mil a serem descobertas, nesse grande mar de água doce.
A ictiofauna
adaptou-se a diferentes partes desse rio. Os grandes bagres: dourada, surubim,
caparari, Piramutaba, Pirarara e Piraíba, por exemplo, preferem viver próximo
ao fundo. Tem o ventre achatado para que possa deslizar nos leitos dos rios à
procura de alimentos. O elegante Aruanã possui o corpo que facilita seus
movimentos e pulos, para alcançar a preza. O espetacular e saboroso tambaqui
prefere as várzeas (florestas inundadas), onde encontra seu principal alimento,
os frutos / sementes. As temíveis piranhas
nadam em grandes cardumes a procura de alimentos e quando encontram, destroem a
preza em poucos minutos, através de terríveis ataques.
Os recursos
pesqueiros existentes nesse paraíso chamado Amazônia encontram-se ameaçados
pelos manejos incorretos, provocados pela a ação predatória do homem. Suas riquezas de biodiversidade vêm sendo colocadas em
risco pela ausência de conhecimento. Nesta região estão incluídas áreas de
extrema importância para a manutenção da vida aquática do norte do País, as
matas de várzea, o litoral atlântico do Estado do Amapá, o golfão amazônico, a
baia do Marajó e a costa atlântica do Estado do Pará, pois, são espaços
responsáveis pela reprodução e alimentação da maioria das espécies de peixes de
água doce, salobra e salgada.
Após os estudos coordenados pelo Instituto Geográfico
Nacional do Peru (IGN) com participação do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), foi possível concluir que a nascente do Rio Amazonas fica na região
do nevado Mismi, uma montanha ao sul do Peru, e não no monte Huagra, mais ao
norte daquele país, como os geógrafos pensavam na década de 1960.
Texto: Nadson Silva Oliveira (direito reservado/resumo do texto original)
Imagem: Google
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