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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

domingo, 8 de maio de 2011

SAÚDE DO TRABALHADOR DA PESCA

Pescador Artesanal



Segundo a Constituição Federal do Brasil, no seu artigo 196, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas socioeconômicas que visem à redução de riscos, doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. No entanto, a população brasileira apresenta um quadro de saúde grave, determinado pela situação de pobreza e ausência de informação. Neste quadro se inserem os trabalhadores da pesca, particularmente impactados pela carência de informações e capacitação.
Com relação ao acesso a rede de saúde, nota-se que apenas uma parte tem essa oportunidade, deixando muito a desejar, uma vez que no Brasil a assistência médica está sendo prestada cada vez mais pela iniciativa privada. Os serviços médicos têm custos elevados, tornando-se inacessível para o pescador, e o setor público restringe sua oferta aos serviços básicos.
Constata-se um grande número de doenças/acidentes de trabalho que afligem os pescadores tais como: dores na coluna, doenças de pele, problemas de vista, entre outras, podendo às vezes ser consideradas como resultantes da exposição a riscos no trabalho. As atividades intensivas da mão-de-obra da pesca provocam elevado desgaste físico, comprometendo sobremaneira a saúde dos trabalhadores.

"O TRABALHADOR DA PESCA É O RECURSO HUMANO QUE SOFRE O MAIOR IMPACTO DOS AGENTES DE RISCO NOS AMBIENTES DE TRABALHO".

Este é um cenário desafiador para quem visa a cidadania plena dos “homens das águas”





Texto e Imagem: Nadson Silva Oliveira (parte de texto/todos os direitos reservados) 






3 comentários:

  1. Muito interessante este texto. Felizmente apareceu alguém nesse mundo virtual preocupado com a saúde do pescador artesanal da Amazônia brasileira.
    Gostaria que o autor do blog falasse sobre o local das fotos acima. Pois, tenho interesse neste assunto. É muito raro encontrarmos trabalhos ou noticias com bastante detalhes sobre a pesca artesanal.
    Muito obrigado!

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  2. Todas as fotos acima postado fazem parte dos arquivos da FUNDACENTRO/BELÉM. Foram feitas no ano de 2002 a 2003 no municipio de Bragança: Praia de Ajuruteua, Castelo e Bacuriteua.
    abraços

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  3. Gostei muito do texto, contudo é necessário pontuar que ao contrario do foi dito, a política publica de saúde no Brasil tem ampliado exatamente na atenção básica a saúde, principalmente através da estratégia saúde da família. no entanto, é bem verdade que temos uma parcela expressiva da população já doente e que necessita de ações de saúde que ultrapassam as básicas. esta parcela encontra dificuldades de acesso a hospitais (lotados, sem medicos) marcação de exames, etc

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