O Dia Mundial de Limpeza ou Clean Up The World é, essencialmente, um evento do tipo "mãos à obra". Tem o claro objetivo de fazer algo concreto pelo meio ambiente com resultados imediatos e locais: limpar o lixo descartado irresponsavelmente e acumulado em todos os litorais do planeta. Simboliza também a união mundial e a dedicação em prol de um mundo mais limpo, consciente e saudável para a humanidade.
No Brasil essa iniciativa, que teve início na praia de Copacabana (RJ), em 2003, cria a oportunidade da participação voluntária individual e anônima. Ou seja, qualquer pessoa interessada pode ajudar de forma efetiva, mesmo que não faça parte de um grupo formado para atuar no dia do evento. Deixando de jogar lixo nas praias, mares, rios e lagoas, ao mesmo tempo em que ajudamos na limpeza desses ambientes, retirando os detritos sólidos descartados de forma irregular, podemos vislumbrar dias melhores para os seres marinhos e para nós mesmos.
No Estado do Pará o evento também aconteceu pela primeira vez no ano de 2003 na ilha de Mosqueiro e teve a colaboração da FUNDACENTRO, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), hoje IFPa. Tendo como coordenador da ação o Sr. Nadson Oliveira. As atividades realizadas no Pará aconteceram nos moldes do Projeto Limpeza na Praia do Instituto Ecológico Aqualung que realiza o evento há nove anos consecutivo. O mesmo evento só veio acontecer novamente no estado no ano 2009 na orla da cidade de Marabá, a margem esquerda do rio Tocantins, com o apoio da COSANPA, UNIASSELVI e EMATER de Itupiranga.
Esse evento vem se tornando um dos eventos ambientalistas internacionais mais conhecidos, participativos e efetivos do mundo. Participam simultaneamente neste dia mais de 35 milhões de pessoas de mais de 125 países em prol de um mundo mais limpo. Essa ação visa ampliar a conscientização, reforçar a educação ambiental dos usuários em relação ao lixo lançado nas praias e fazer uma coleta seletiva que será doada à instituições de reciclagem, gerando ao final um relatório a ser enviado posteriormente para a ONU/UNEP.
Texto: Nadson Oliveira & Instituto Ecológico Aqualung