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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

TAMUATÁ


Callichthys callichthys

Pode-se dizer que este peixe conquistou a mesa dos paraenses apreciadores de pescados. Conhecido no Marajó, como peixe do mato. Tem demanda garantida no mercado da capital e quando sua oferta é prejudicada pelo período de defeso que ocorre no final e início de cada ano, observei no final da década de 90 que, balanceiros e peixeiros do mercado do ver-o-peso em Belém, buscam alternativas que poucos e quase nenhum Belenense conhece. Acredito que mesmo citando aqui, talvez ainda duvidem da origem dos tamuatás que consomem no período que é proibido a pesca na grande parte da Amazônia. É certo afirmar que dezenas de toneladas provenientes do Estado de São Paulo, abastecem o mercado de Belém nos meses de dezembro e janeiro. 


Texto: Nadson Silva Oliveira (Direitos reservados) resumo
Imagem: Come-se

SARDA / APAPÁ


Pellona spp


Apresenta excelente sabor. Bem aceita nos mercados da grande Belém. Entretanto, por possuírem carne recheadas de espinhas bifurcadas, acabam amedrontando alguns apreciadores de peixes.Vivem exclusivamente em águas amazônicas. Também podemos dizer que, as Sardas Verdadeiras, aquelas de coloração mais dourada, vivem mais acima, no rio Amazonas, já a espécie de maior tamanho, e de cor mais clara, vive no estuário do Pará e Amapá. A primeira prefere os rios de águas cristalinas, onde se alimenta de insetos, sendo que a segunda, talvez por estar no estuário, ambiente rico em nutrientes, sua carne apresenta mais gordura e sabor. 


Texto: Nadson Silva Oliveira (direitos reservados/resumo)
Ano: 2002