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Amazônia, Pará, Brazil
Gestor Ambiental, Técnico em Pesca e Aquicultura, com experiência em pesca artesanal continental, estuarina e litorânea. Trabalhou no Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (convênio, FINEP/IBAMA/MPEG/CNPq); no Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, Sub Projeto Estatística Pesqueira, do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Ministério do Meio Ambiente (conv. MMA/FADESP/UFPA); no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM / WWF) e foi colaborador na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (FUNDACENTRO-Pará / Mistério do Trabalho e Emprego.). Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER.

sábado, 2 de novembro de 2013

FROTA DA PESCA ARTESANAL



Pesca Artesanal

Diversos tipos de embarcações são usadas pelos pescadores artesanais de pequena, média e grande escala, nos rios, estuários e litoral Amazônico. São barcos de madeiras motorizados com capacidade de carga (urnas ou caixas) que variam de 1t a 80t, exceto de subsistência e os que praticam essa atividade em pequenos rios, lagos e entre as linhas de maré alta e baixa (praias, costões e canais), que empregam canoas a remo e montarias a vela, sem local para armazenamento da produção.  

         Se de fato fôssemos enumerar as embarcações usadas nas pescarias de todos os ecossistemas da Amazônia, teríamos de incluir as canoas; os cascos; as catraias; e as montarias, que acredito serem as mais numerosas e importantes para o pescador artesanal.

            As embarcações das pescarias do estuário, consideradas de pequeno porte, possuem capacidade de 1 a 4 toneladas, possuem urnas ou caixa móvel, motor de centro de 18 a 34 HP. Grande parte desses barcos foram financiados pelo Banco da Amazônia (FNO). É comumente encontrarmos pescando nos litorais dos municípios da região do salgado como, Viseu, Augusto Corrêa, Bragança, Boa Vista, Pirabas e Curuçá. No Rio Pará e Baía do Marajó, rotineiramente, também são encontrados nos municípios de Barcarena, Vigia, Soure, Salvaterra e nos distritos de Mosqueiro e Icoaraci (Belém). Devido sua pouca autonomia de navegação, trabalham na captura de espécies que tem seus habitats no Estuário e Litoral.

As grandes geleiras da pesca artesanal do rio Amazonas e Solimões encontram-se no estado do Amazonas e no município de Santarém no Pará. Possuem capacidade de armazenamento, que variam entre 10 a 80 toneladas. Também conhecidas como barco mãe, por serem geralmente acompanhadas de pequenas canoas a remo e motor de popa, que auxiliam as capturas nas águas do Rio Amazonas e seus tributários (afluentes).


Os barcos de grande porte (15 à 50 t), fazem suas capturas no litoral do Estado do Amapá, entre a foz do rio amazonas e a foz do rio Oiapoque no extremo norte do Brasil. Usando grande extensão de redes malhadeiras de fio de nylon (36 a 48) e espinhel, geralmente acompanhados por botes (pequenos barcos), chamado pelos pescadores que atuam nas pescarias do Norte (Litoral do Amapá) de “piolho”.. 

Texto: Nadson Silva Oliveira (Resumo do texto original/direitos reservados)
Imagens: Nadson Silva Oliveira